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GÊNERO: DA DESIGUALDADE À EMANCIPAÇÃO?
Ano 3 - Nº 8
Abril de 2008
Publicação Virtual de KOINONIA (ISSN 1981-1810)
_Artigos
 
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Quando sexo, gênero e sexualidade se encontram
Segundo o autor, o objetivo deste artigo é mostrar algumas destas “desconstruções” sobre sexo, gênero e sexualidade, realizadas no âmbito dos Estudos Feministas, de Gênero, sobre Masculinidade, dos Estudos Gays e Lésbicos e da Teoria Queer.
Gênero - uma experiência vivida e um caminho a percorrer
A autora constrói uma ponte entre duas experiências vividas por ela: “Uma das experiências, é a passada, vivida no Conselho Mundial de Igrejas (CMI), quando da elaboração do documento intitulado “Diretrizes sobre Gênero para o Secretariado do Conselho Mundial de Igrejas em Genebra”. A outra, é a experiência presente, esta de ser parte de KOINONIA e de participar do processo interno que, esperamos firmemente, conduzirá à elaboração de uma política institucional de gênero.”
Um mundo mais feminino?
Para a autora, mulher tem mais é que ser desdobrável: “Já ninguém discute a existência da dupla ou tripla jornada de trabalho da mulher – o trabalho remunerado, geralmente fora de casa; o trabalho da casa; o cuidado dos filhos. E mais a luta política, o comprometimento religioso, as ocupações da vizinhança, a vontade de ser feliz…”
Elas dizem: não!
A autora fala de igrejas, gênero e sentencia sobre o aborto: “Muitas mulheres morrem no Brasil a cada dia em abortos clandestinos. Muitas é muito... enquanto os/as hipócritas discutem números tentando mascarar o fenômeno social! Morrem de abandono e medo. Morrem porque ousam decidir. Morrem pela redução de argumentos éticos. Morrem pelas trocas de poder e influência entre Estado e Igrejas. Como se já não bastasse a fome, o desemprego, a doença e o desespero de sobreviver”.
Contra o “carro das mulheres”
Sobre a lei estadual 4.733/06, que reserva vagões exclusivos para as mulheres nos trens e no metrô do Rio de Janeiro, a autora afirma que o carro das mulheres não é uma questão de cidadania: “Cidadania passa por educação e observância de direitos. Temos que educar nossos filhos e filhas para entenderem o absurdo que é invadir o espaço de outra pessoa, e incentivá-los denunciar quando os limites forem ultrapassados. Mas quero também que o Metrô faça cartazes, dê panfletos e diga nos alto-falantes a seguinte orientação: “Se você, mulher, se sentir incomodada ou ameaçada pelo comportamento de outro passageiro, procure a segurança do Metrô, estamos aqui para servi-la”.
Um drama da vida real, beleza e tristeza no Sri Lanka
Um relato breve, mas suficientemente denso as situação daquele país ao sul da Ásia. “Politicamente complexo com seus 102 ministérios; religiosamente contraditório com seus Monges Budistas engajados na guerra e etnicamente sangrento com mais de 5.000 mortos nos últimos 18 meses, o Sri Lanka caminha a passos largos em direção a um conflito ainda maior”, afirma o autor.