Fraco, quase indefeso, “pavor dos militares sediados em Recife”, força indomável de um herói (held) da resistência à ‘revolução de 64’, bispo romano-católico, chama-se Hélder. Numa reunião, um general sentado ao lado dele decide fumar, não tem fósforo e o bispo consegue fósforo e acende o cigarro do adversário da ‘revolução’! Vai a Paris, pedem-lhe que fale de tortura no Brasil, aceita e intitula a conferência “Quaisquer que sejam as conseqüências” (resultado: “Dom Hélder morreu, dissipou-se, sumiu, não existe mais, senão para dar comida aos pobre”). A um seminarista perguntaram se o bispo “carregava uma metralhadora embaixo da batina”. Foi vitimado após a visita da “irmã esclerose” em 1999 – chave de ouro do século XX brasileiro.
Assim o pastor Carlos Cunha introduziu o artigo de Eduardo Hoonert publicado na revista TEMPO E PRESENÇA, na ocasião do 5º ano da morte do arcebispo.
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