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Publicações incorporadas ao acervo de KOINONIA, recomendadas e disponíveis para consulta no setor de documentação. Saiba mais
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SANTOS, Laura Maria dos (coord.). Vivências de saberes: quilombo Campinho da Independência. 2009. 119 p.
Livro apresenta uma série de ações desenvolvidas na Comunidade Quilombola Campinho da Independência, localizada em Paraty, Rio de Janeiro.
ACHECO, Gustavo; Lara; Silva Hunold. Memória do jongo: as gravações históricas de Stantey J. Stein - Vassouras, 1949. Campinas: Folha Seca, 2007. 197.
No final dos anos 1940, o historiador norte-americano Stanley J. Stein passou 18 meses em Vassouras, no Vale do Paraíba. Estava interessado em estudar todas as dimensões da vida nas fazendas de café no século XIX; para isso visitou vários arquivos, leu diversos documentos, mas também conversou com muita gente, entrevistou trabalhadores, alguns deles ex-escravos. Usando um gravador de fio, novidade naquela época, gravou canções e pontos de jongos - versos entoados pelos escravos e seus descendentes, que podiam acompanhar as horas de trabalho, servir como diversão e expressar um modo de comunicação com o outro mundo. Essas gravações, feitas em 1949 numa pequena bobina de arame que ficou guardada por quase cinqüenta anos, podem ser novamente ouvidas, graças ao trabalho realizado por um pequeno grupo de pesquisadores, que resultou no livro-CD Memória do Jongo.
Produzido com patrocínio da Petrobras e editado pelo Centro de Pesquisa em História Social da Cultura do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, e pela Editora Folha Seca, esse livro oferece uma contribuição valiosa para os que se interessam pela história do jongo.
O CD contém 81 faixas, com 60 pontos de jongo, 5 batuques de tambor, 9 calangos, 1 folia de Reis e 6 sambas (incluindo 5 instrumentais e 1 cantado). O livro, além da transcrição do material sonoro, contém um texto inédito do próprio Stanley Stein e mais quatro artigos que contextualizam a pesquisa realizada por ele e oferecem informações importantes sobre a história e os significados do jongo: suas raízes africanas, sua importância para os escravos no Sudeste do Brasil e para as comunidades negras contemporâneas.
Memória do Jongo resulta de pesquisas cuidadosas e coloca ao alcance do público um material sonoro inédito. Com o livro e este disco, os cantos, as crenças e as idéias de homens e mulheres que, sob a escravidão no Brasil, conseguiram preservar antigas tradições centro-africanas podem, mais uma vez, se fazer ouvir.
BÂ, Amadou Hampâté. Amkoullel, o menino fula. São Paulo: Casa da Áfricas, 2003. 343 p.
Amadou Hampâté Bâ nasceu em 1900 em Bandiagara, região das savanas da África do oeste, no atual Mali. Fez cursos sob a administração colonial francesa, obteve diplomas e ocupou cargos, mas foi fortemente marcado pela identidade nascida de suas raízes ancestrais. Dedicou-se, desde cedo, à coleta de narrativas e acabou por se transformar em mestre da transmissão oral e especialista no estudo das sociedades negro-africanas das savanas. Entre seus vários trabalhos, destaca-se sua colaboração na redação da 'História Geral da África', publicada pela Unesco, em 1980. Neste livro, o autor busca realçar a diversidade africana em suas várias regiões e etnias sob uma mesma tradição comum.
WERLE, Flávia Obino Corrêa. Educação rural em perspectiva internacional: instituições, práticas e formação do professor. Ijuí: Editora Unijul, 2007. 526
p.371.
Quando e como políticas voltadas para a educação rural vinculam-se a projetos nacionais modernizadores? Como isso ocorreu em países latino-americanos? Assumiram estruturas específicas os institutos de formação técnica rural e as escolas normais rurais em diferentes países da América Latina? Quando e de que forma governos de países latino-americanos se propuseram a expandir a escola no meio rural? Como se caracterizou a escola rural portuguesa? Que papel a escola rural deveria cumprir em relação a famílias de agricultores e a comunidades rurais?
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