Erradicar a pobreza é possível, afirma CMI
O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) convocou líderes de igrejas a priorizarem os mais pobres, em vez de submeter-se aos critérios dos grandes bancos e aos gastos militares.
Numa declaração emitida ao encontro promovido pelas Nações Unidas para debater e avaliar as Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM), que acontece em setembro deste ano, o CMI reiterou sua convicção de que erradicar a pobreza é tanto “um imperativo moral e ético” quanto uma meta alcançável.
Para o CMI, o que o mundo tem diante de si não é a “limitação de recursos financeiros para erradicar a pobreza”, mas “uma limitação de valores morais e éticos que afirmem e priorizem a vida – uma limitação do senso de justiça, solidariedade e cuidado”.
A fim de “tirar as sociedades e as pessoas da pobreza”, é necessário uma “distribuição mais justa de recursos (capital, tecnologia, terra, educação e saúde)”.
Por isso, o CMI roga aos governos e instituições internacionais para que trabalhem em políticas econômicas que “se distanciem do paradigma corrente, que está focado no crescimento ilimitado e baseado na ganância estrutural, e passem a adotar modelos que favoreçam os pobres e possibilitem crescimento a todos”.
Para ler toda a declaração do CMI (em inglês)
Para saber mais sobre o programa “Pobreza, Riqueza e Ecologia”, do CMI (em espanhol)
CMI: www.oikoumene.org
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