Cidade febril: cortiços e epidemias na corte imperial. Sidney Chalhoub. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. 250 p.
Tomando como ponto de partida a cidade do Rio de Janeiro e a demolição de seus cortiços, passando pelas polêmicas entre infeccionistas e contagionistas em torno da transmissão da febre amarela e pela resistência das comunidades negras à vacina antivariólica, Sidney Chalhoub escreveu uma "história na encruzilhada de muitas histórias”.
De forma apaixonante e extremamente bem-humorada, Cidade febril reinterpreta esses e outros conflitos à luz da história social. O resultado é uma obra riquíssima, que mapeia a formação das políticas de saúde pública no Brasil, as quais, longe de se limitarem ao século XIX, até hoje influem em nosso cotidiano com força assustadora.
Prêmio Jabuti 1997 de Melhor Ensaio (texto de divulgação produzido pela editora)
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